Sim, o blog virou um listão por eu estar sem tempo de escrever algo maior. Enquanto isso acontece, aproveitem as listas, são divertidas.
Bom, decidi transformar o “10 Motivos Para Gostar De…” em uma série oficial aqui do blog, e nela contarei sobre os duplistas (e simplistas obscuros) mais divertidos do circuito. O segundo participante dessa série é o holandês Jean-Julien Rojer. Confiram!
- Ele não é holandês.
Eu disse que ele é holandês, né? Ele é naturalizado holandês, mas na verdade é de Curaçao, uma das ilhas das Antilhas Holandesas. Quer coisa mais legal do que ser de um país alternativo?
He’s dutch now, he fakes it. He’s from some Antilles or whatever.
That’s me! - Seus melhores amigos são os brasileiros.
Aham. Não é lindo? “Definitivamente os brasileiros são meus amigos mais próximos no circuito” disse certa vez. Uma rodada de caipirinha pro Juls!
Reaproveitando imagem do outro post: as duas últimas flechinhas – Bruno Soares e Juls 
Jamie Murray, Bruno Soares, Randall Rojer (pai), Jean-Julien Rojer, Nazira Rojer (mãe) e Eric Butorac em uma exibição em Curaçao. - Ele é um cara do mundo.
Além de ser de um país totalmente alternativo e seus melhores amigos serem os brasileiros, ele fala quatro línguas (inglês, espanhol, holandês e papiamento), mora em Miami, já disputou a Davis tanto pelas Antilhas Holandesas quanto pela Holanda, mas gosta mesmo é da Suécia. Internacional.
Vai Curaçao!!! - Ele usa aquele relógio Casio que todo pai usava nos anos 90.
Aquele mesmo. Estilo é tudo.
Fleming ficou assustado. - Ele dedura os amigos.
Dedura mesmo.
– Quem você acha que é o mais bagunceiro no vestiário?
– Marcin Matkowski. Morei com ele por 2 ou 3 anos na época da faculdade e… é, ele é provavelmente o cara mais bagunceiro que já vi.
– E quem tem os hábitos mais estranhos? Você é amigo dos sul-americanos, eles tem algo estranho?
– Na verdade não, mas tem o Leander Paes. Esses dias atrás, no torneio de Miami, eu abri o armário dele sem querer, porque era do lado do meu, e achei uma cumbuca com azeite de oliva dentro. Sério. Não faço ideia do que ele faz com aquilo, banho talvez, no cabelo, sei lá.
O azeite é pra crina do meu cavalo, Juls. - Ele quis tentar sacar vendado.
E não conseguiu.
- Aí resolveu desafiar o diretor do torneio.
- O diretor acertou e ele ficou com a cara na poeira.
- Ele tem um problema com celulares.
O celular já tocou no meio da partida e em uma entrevista para a ATP aconteceu a mesma coisa. Coloca no silencioso, Juls!
- Acho que ele realmente gosta do Brasil.
Tanto que teve uma época em que ele era meio Guga e meio David Brazil.
Match Tie-Break 
Auckland (itens 6, 7 e 8) deve ser o torneio pequeno mais divertido do circuito. E a Nova Zelândia pode ser muito bem o país mais divertido do mundo.