A New York Magazine, uma das revistas mais prestigiadas nos Estados Unidos, publicou um artigo em sua última edição de como é um dia na vida de Bob e Mike Bryan na seção ‘Life in Pictures’ e você pode conferir a tradução aqui, no Match Tie-Break. A versão em inglês pode ser vista aqui.

Para a última edição do ‘Life in Pictures’, o fotógrafo Mark Peterson seguiu os gêmeos-espelho -Bob é canhoto, Mike é destro-, enquanto jogavam para a caridade antes de conquistarem o título de número 99 da carreira em Cincinnati. Os gêmeos buscam o centésimo título no US Open. Confira abaixo os rituais de partida, descubra qual deles gosta de novas tecnologias e o porquê de darem as mãos enquanto ganham.

8h47, Bob: Nosso quarto estava uma bagunça. Minha filha Micaela tem uma conta no twitter com 13 mil seguidores. Todos os jogadores sabem quem ela é. As melhores fotos são as com Novak Djokovic.
9h21, Mike: Quando viramos profissionais, nós compramos uma casa juntos. Nós vivíamos juntos mas, quando nos casamos, tivemos que nos separar. Ele mora em Miami (a família de sua esposa é cubana) e eu em Tampa.
10h14, Bob: Era o primeiro dia do torneio de duplas, mas nós tivemos um dia de folga. Nós tentamos nos acostumar com o encordoamento, as bolas, as quadras e ao clima. Nós gastamos certa de 15 a 20 mil dólares em encordoamento todos os anos.
11h16, Bob: Mike fica com bolhas nas mãos se não as protege com fita. Nós precisamos nos aquecer mais do que precisávamos antigamente. Alguns anos atrás, eu seguia a dieta sem glúten que nem o Mike, mas assim que ganhamos um torneio, comi um waffle gigantesco.
12h07, Mike (à esquerda): Nós estamos indo para um evento de caridade e o nosso pai será o mestre de cerimônia. Bob diz que ele é o melhor motorista. Nós dividíamos uma Mercedes e eu a destruí. Bob: Eu sou o melhor motorista.
12h30, Mike: Bob gosta de desenhar, o seu autógrafo é bem artístico. Ele faz dois Bs e desenha uma linha em cima, dedicando um boooom tempo enquanto autografa para os fãs. Bob: Meu autógrafo demora meio segundo a mais que o dele.
13h11, Mike: Nós derrotamos a outra equipe na partida de caridade, então fizemos a nossa comemoração padrão, o chest bump, com quatro pessoas, junto a Rohan Bopanna e Aisam-ul-Haq Qureshi, um time formado por um indiano e um paquistanês: o Indo-Pak Express.
13h43, Bob: Segurar as mãos quando estamos ganhando em exibições é um showzinho que meu pai nos fez fazer por anos. Meu pai tem dessas brincadeiras, nós as chamamos de ‘dog-and-pony show’*.
*Expressão utilizada para uma atividade feita para impressionar e chamar a atenção do público
16h35, Bob: Essa foi uma clínica com dois grupos de 30 pessoas que puderam jogar conosco por 45 minutos. Nós apenas nos sentamos e jogamos contra eles. Foi um dia tão longo. Nós suamos muito e algumas pessoas nos derrotaram.
20h25, Mike (na foto): Nós tocamos com 10 caras em um palco para um evento de caridade. Bob: Nós tocamos muito bem juntos, o que com certeza tem a ver com sermos gêmeos. Algumas vezes isso acontece em quadra.
22h, Mike: Sou fascinado por novas tecnologias que podem dar um porcento de vantagem. Isso é a Juvent e me disseram que ajuda a aumentar a densidade óssea. Bob não testa nada que seja louco assim. Bob: Começarei a frequentar a lojinha de produtos bizarros do Mike antes das partidas.
22h05, Mike (à direita): Antes de irmos para os jogos, nós normalmente comemos ‘chicken-burrito bowls’, algumas vezes até duas vezes por dias. A Chipotles tem lojas em todos os lugares, até perto de Wimbledon.