Em dia livre, Bruno Soares tirou um tempo para receber a imprensa no Ginásio do Ibirapuera. Recebendo perguntas de diversos tópicos, o mineiro atendeu pacientemente os repórteres.
Sua estreia está marcada para esta quarta-feira, não antes das 19h. Tricampeão do torneio, o mineiro e seu parceiro, o austríaco Alexander Peya, caíram cedo na última edição do torneio, sendo derrotados pelos campeões Philipp Oswald e Guillermo Garcia-Lopez. “Sou tricampeão do Brasil Open. Ganhei três, mas perdi três vezes na estreia. Então, amanha é meio que uma final para mim. Se eu vencer, aí posso ser considerado perigoso”, brincou o mineiro
O começo de ano não foi o ideal. Derrotados na segunda rodada do Australian Open e com um fim de 2014 fraco, Bruno não pensa em troca de parceiro. “Escutei algumas coisas, mas não. Quando é algo por equipes, as pessoas tendem a querer trocar de parceiros quando aparecem as dificuldades. Sou mais de sentar e reavaliar, entender o que podemos melhorar e trabalhar em cima disso. Sem pânico, faz parte.”
Com bons resultados em grandes torneios como a final do US Open em 2013, perdendo para Leander Paes e Radek Stepanek, a atenção cresceu e Bruno destacou o aumento da exposição das duplas no país. “É o reconhecimento de tudo o que a gente vem fazendo”, comentou.
A vida pessoal também virou assunto. O nascimento de seu filho dias atrás gerou dúvidas se isto afetaria de algum modo a sua carreira. Descontraído, o mineiro brincou: “Minha direita não vai melhorar com o nascimento do meu filho.”
Por fim, o último tópico abordado foi Copa Davis, que acontece antes de Indian Wells e pode trazer surpresas nas duplas por parte da Argentina. Com várias combinações diferentes disponíveis, Bruno espera que Monaco/Gonzalez ou Berlocq/Mayer entrem em quadra, mas independente do time, ele e Marcelo entrarão focados. “Vamos ter que estar com o escudo preparado para segurar as porradas e entrar para fazer o nosso melhor”, finalizou.