Responsáveis pela derrota de Bruno Soares e Alexander Peya na primeira rodada de São Paulo, o italiano Paolo Lorenzi e o argentino Diego Schwartzman foram derrotados pelo mineiro e pelo austríaco em sets diretos no Rio de Janeiro. Na tarde desta quinta-feira, Bruno e Peya anotaram 7/5 e 6/1 em 1h13 de jogo.
Assim como em São Paulo, o primeiro set foi parelho. Lorenzi e Schwartzman começaram melhor após quebra em saque de Bruno, que chegou a salvar dois break points com bons serviços, mas o mineiro e o austríaco voltaram para a partida com um belíssimo game, pressionando o jogo de seus adversários. Em bela performance de Peya, o time começou a dominar e, quando Schwartzman sacava para manter o time no jogo, o austríaco cresceu mais ainda na partida, ganhando o set.
“A quadra estava seca e a bola está voando, fica incontrolável. A gente não está conseguindo ficar com uma porcentagem alta de primeiro saque e o que nos deixa vulnerável, jogando muito com o segundo saque. Eu acho que depois a gente conseguiu sacar melhor. Eu tive que ir um pouco mais pra trás, jogar um pouco mais com segurança do que com precisão e funcionou, mas não é o estilo que a gente joga. São ajustes que temos que fazer por causa das condições e o Alex teve um grande dia hoje, o que me ajudou a poder arriscar um pouquinho mais”, comentou Bruno.
O segundo contou com uma excelente performance de Bruno, que culminou em quebra logo no início em saque de Lorenzi. Outra quebra aconteceu posteriormente e Bruno fechou a partida sacando para 6/1. Na próxima rodada, Bruno e Peya podem enfrentar os brasileiros André Sá e João Souza, o Feijão, que enfrentam Andujar/Marach ainda nesta quinta-feira.
Durante a entrevista coletiva após a vitória na estreia, Alexander Peya também comentou a promoção do ATP 250 de Viena para ATP 500, trocando de categoria e data no calendário com o torneio de Valência. “Os austríacos não gostam de tênis”, declarou Peya. “Claro que é ótimo ter um torneio grande em casa, mas os austríacos não gostam tanto assim de tênis e nós temos mais sucesso em Valência, então é estranho.” Ao ser questionado da fama, o austríaco brincou: “Sou mais famoso aqui, no Brasil, do que na Áustria.”