Bruno Soares e Alexander Peya estão em ritmo de despedida. Brigando por uma vaga no Finals, a dupla disputa Viena, Basileia e Paris como os últimos torneios juntos, já que em 2016 terão novos parceiros.
Uma das duplas mais bem-sucedidas dos últimos anos e campeões em 11 oportunidades, Bruno e Peya decidiram encerrar a colaboração após um ano abaixo das expectativas. “A temporada não foi como a gente esperava, agora estamos em ritmo de despedida”, disse Peya, que jogará ao lado de Philipp Petzschner em 2016, alemão campeão em Wimbledon (2010) e no US Open (2011).
“Conheço o Philipp muito bem, já treinamos e jogamos juntos antes. Ele é um excelente tenista, apesar dos rankings recentes não mostrarem isso, por decorrência de uma lesão em Wimbledon”, comentou o austríaco, que também falou que sua relação com Soares continua excelente.
Já Bruno Soares jogará com o britânico Jamie Murray, que este ano foi vice-campeão em Wimbledon e no US Open ao lado do australiano John Peers. Sobre a separação, Bruno comentou que é recente. “Isso foi uma decisão de última hora, depois do US Open. Partiu de mim, conversei com o Alex e acho que já estava na hora. Os resultados desse ano obviamente foram longe do que a gente esperava, quer dizer, não estamos tão mal assim, mas pelo o que a gente vinha mostrando nos 3 anos anteriores, foi muito longe do que a gente podia render”, disse o mineiro.
“Como todo casamento, chega uma época que dá uma crise. A gente conversou e ele também achou uma boa ideia dar um break, uma reanimada com um parceiro diferente e buscar novas coisas”, continuou Soares. Sobre como escolheu o parceiro, Bruno confessou que pensou em Melo, mas que sabia que não era uma boa ideia. “Quando tomei a decisão, obviamente a primeira pessoa que conversei foi o Marcelo, pois todo mundo sabe que faz todo o sentido e a gente tem essa vontade de jogar junto”, declarou.
“Coincidentemente, no mesmo dia que falei com ele, o Jamie Murray me convidou pra jogar e bati um papo bacana com ele, que explicou que gostaria muito de jogar comigo. Ele me convidou sem saber da minha situação com o Alex”, contou Bruno. “Acabei pegando o Marcelo de surpresa, ele pediu uns dias pra pensar. O Marcelo falou que era muito difícil se separar do Ivan pelo momento deles e eu sinceramente concordo com o pensamento dele, acho que ele está certíssimo, está no melhor momento da carreira e não acho que ele tenha que mexer nisso. Eu que estou precisando de uma mudança, de uma troca pra dar uma restruturada e o Marcelo pelo contrário, tem que seguir o que está fazendo”, continuou, elogiando Melo.
Por fim, Bruno comentou o que espera ao lado de Murray. “Estou bastante empolgado, o Jamie vem super bem. Acho que apesar de não ter tido um ano legal, estou jogando um tênis de alto nível, bem melhor que o meu ranking indica”, finalizou.
Está bem com o Dodig por acaso, porque o parceiro claramente não prioriza a dupla. Grandes torneios rolando na ásia e ele preferiu um jogar uma série de challengers na europa para recuperar o ranking de simples. Fora os torneios na américa do sul que ele prefere ficar na europa. Particularmente eu acho que o Melo está muito mal servido de parceiro. Pode até não ser o Bruno o ideal, mas claramente o Dodig deixa a desejar.
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