Neste sábado, Bruno Soares e Jamie Murray conquistaram seu segundo título de Grand Slam do ano. Em partida contra os espanhois Pablo Carreño Busta e Guillermo Garcia-Lopez, o mineiro e o britânico venceram por 6/2 e 6/3 e tornaram-se os campeões do US Open, repetindo o feito do Australian Open.
A final foi dominada por Soares e Murray, apesar do mineiro e do britânico terem começado com uma quebra atrás, logo no primeiro game. A diferença foi devolvida logo em seguida e o time tomou o controle da partida até o fim, com mais duas quebras no primeiro set e outra no segundo. O saque de Carreño Busta foi o mais ameaçado, sendo quebrado por três vezes durante o jogo.
Também campeões no Australian Open, Murray/Soares é o primeiro time a conquistar mais de um título de Grand Slam na temporada desde os irmãos Bryan no ano de 2013. Já Carreño Busta/Garcia-Lopez foi o primeiro time que não era cabeça de chave a chegar na final do US Open desde Hewitt/Mirnyi em 2000.
“É difícil imaginar um ano como esse, principalmente a gente que não tinha conquistado nenhum título juntos e estava começando a parceria. Ganhar dois Grand Slams é muito especial. Em função do trabalho que a gente vem fazendo e de toda a dedicação que a gente colocou, veio o resultado. A gente sabia que estava preparado para conquistar coisas grandes. Estamos colhendo os frutos”, declarou Soares após o título.
Com uma das chaves mais duras, o time foi exigido desde o início. “O ano mostrou que a quadra rápida é o nosso melhor piso e a preparação foi muito boa. Ter vindo mais de uma semana antes pra cá ajudou muito e a gente foi crescendo. Tivemos um primeiro jogo muito complicado, ganhamos 7/5 no terceiro e a gente cresceu muito. As quartas contra o André foi um jogo duríssimo e no mental também, enfrentando um grande amigo. A semi foi outro grande jogo e na final jogamos o nosso melhor tênis, executando tudo com perfeição e conseguimos levar o título”, descreveu o mineiro.
O título no US Open é o quinto Grand Slam que Soares conquista. Além deste e do Australian Open, o mineiro possui mais três títulos nas duplas mistas, sendo dois em Nova Iorque e um em Melbourne. “É difícil de acreditar. Quando você fala pra mim que eu ganhei cinco títulos de Grand Slam, é inacreditável. A gente sonha com esses torneios desde pequeno. Mas não sonhamos nem em ganhar. É tão grande, tão fora da realidade, que a gente sonha em primeiro participar. Depois o sonho vai ficando mais próximo, se tornando realidade, virando uma coisa palpável e hoje aqui estou eu, campeão de cinco Grand Slams. Só tenho que sorrir e agradecer. Sou um privilegiado de ter a oportunidade de conquistar isso tudo”, finalizou.