Os atuais campeões
(Foto by Clive Brunskill/Getty Images)

Os alemães Kevin Krawietz e Andreas Mies são os detentores do troféu de Roland Garros, tendo sido campeões em 2019 e 2020. A dupla, porém, não terá a oportunidade de defender o título em Paris, já que Mies continua a sua recuperação após operar o joelho direito no início da temporada.

Krawietz disputará o torneio ao lado do romeno Horia Tecau, com quem vem fazendo parceria enquanto aguarda o retorno de Mies. Em três meses, o time chegou em duas finais de ATP 500, terminando vice-campeões em Roterdã e Barcelona. Apesar do bom entrosamento, a estreia de Krawietz e Tecau deve ser complicada, com a dupla do uruguaio Ariel Behar e o equatoriano Gonzalo Escobar sendo seus adversários. Behar e Escobar vêm tendo sucesso nesta temporada, com dois títulos conquistados e outras duas finais disputadas.

R1 Behar/Escobar
R2 Millman/Monteiro ou Lu/Nishioka
Oitavas [7]Murray/Soares
Quartas [2]Cabal/Farah, [15]Klaasen/McLachlan
Semi [4]Granollers/Zeballos, [6]Herbert/Mahut, [10]Peers/Venus, [13]Chardy/Martin
Projeção de Krawietz/Tecau
Brasileiros
[7] Bruno Soares e Jamie Murray

Bruno é o atual vice-campeão do torneio, tendo feito a final de 2020 ao lado do croata Mate Pavic. Nesta edição, Bruno retorna ao lado de Jamie Murray para a disputa do quinto Roland Garros da dupla. A melhor campanha do mineiro e do britânico juntos aconteceu em 2017, quando atingiram as quartas de final. Na preparação para o torneio, a dupla disputou apenas os Masters 1000 de Madri e Roma, caindo na estreia em ambos.

Em busca de um título inédito em suas carreiras, Soares e Murray não terão um caminho fácil até o tão sonhado troféu. A estreia será contra os britânicos Luke Bambridge e Dominic Inglot, que fizeram bons jogos nos torneios preparatórios e foram vice-campeões em Estoril. Caso avancem, Bruno e Jamie podem ter o campeão Krawietz e Horia Tecau, os colombianos Cabal/Farah e boas duplas de saibro, como Granollers/Zeballos e Herbert/Mahut em sua chave.

R1 Bambridge/Inglot
R2 Demoliner/Gonzalez ou Marach/Qureshi
Oitavas [9]Krawietz/Tecau
Quartas [2]Cabal/Farah, [15]Klaasen/McLachlan
Semi [4]Granollers/Zeballos, [6]Herbert/Mahut, [10]Peers/Venus, [13]Chardy/Martin
Projeção de Murray/Soares
[8] Marcelo Melo e Lukasz Kubot

Eles estão de volta! Marcelo Melo e Lukasz Kubot haviam partido para caminhos diferentes após o Finals em 2020, com o mineiro jogando ao lado de Jean-Julien Rojer e o polonês seguindo com Wesley Koolhof. As duplas, porém, não produziram bons resultados e optaram pela separação. Assim, Melo e Kubot retornaram e Rojer e Koolhof juntaram forças, já mirando nos Jogos Olímpicos.

A breve pausa de meia temporada pode ser muito positiva para Melo e Kubot, que sentiram desgastes pela longa parceria, algo comum no circuito. Com novos ares e pontos de vista, a dupla campeã de Wimbledon em 2017 mira em uma boa campanha em Paris. O brasileiro, que já foi campeão em Roland Garros, tendo conquistado o troféu com Ivan Dodig em 2015, vai em busca de um terceiro título de Grand Slam em sua carreira.

Na estreia, a combinação do experiente duplista Monroe e do potente simplista Tiafoe pode incomodar o time, que disputará o seu primeiro torneio neste retorno. Os imparáveis Nikola Mektic e Mate Pavic também estão pelo caminho, sendo um possível confronto nas quartas. Os croatas conquistaram os títulos nos Masters 1000 de Monte Carlo e Roma, além de uma final em Madri.

R1 Monroe/Tiafoe
R2 Bopanna/Skugor ou Basilashvili/Begemann
Oitavas [12]Kontinen/Roger-Vasselin
Quartas [1]Mektic/Pavic, [14]Gille/Vliegen
Semi [3]Ram/Salisbury, [5]Dodig/Polasek, [11]Koolhof/Roger, [16]Daniell/Oswald
Projeção de Kubot/Melo
Marcelo Demoliner e Santiago Gonzalez

Atual número 50 do mundo, Demoliner divide a participação no circuito com o russo Daniil Medvedev, com quem disputa os Masters 1000, e com o mexicano Santiago Gonzalez, seu parceiro fixo para o restante da tour. Nos seis torneios de saibro que o gaúcho disputou,

R1 Marach/Qureshi
R2 [7]Murray/Soares ou Bambridge/Inglot
Oitavas [9]Krawietz/Tecau
Quartas [2]Cabal/Farah, [15]Klaasen/McLachlan
Semi [4]Granollers/Zeballos, [6]Herbert/Mahut, [10]Peers/Venus, [13]Chardy/Martin
Projeção de Demoliner/Gonzalez
Thiago Monteiro e John Millman

A participação da dupla na chave de duplas ainda está em dúvida. O australiano John Millman, sofrendo com dores nas costas, acabou desistindo da competição de simples nesta segunda-feira. Caso entrem em quadra, o cearense e o australiano voltarão a disputar um Grand Slam após a boa campanha no Australian Open, onde derrotaram bons times e foram às oitavas. Thiago e Millman estão no mesmo quadrante das duplas de Soares e Demoliner, podendo enfrentar um dos dois nas oitavas de final.

R1 Lu/Nishioka
R2 [9]Krawietz/Tecau ou Behar/Escobar
Oitavas [7]Murray/Soares
Quartas [2]Cabal/Farah, [15]Klaasen/McLachlan
Semi [4]Granollers/Zeballos, [6]Herbert/Mahut, [10]Peers/Venus, [13]Chardy/Martin
Projeção de Millman/Monteiro
Mais um ano com a FFT fazendo o que bem entende

A premiação de duplas sofreu outro enorme corte. Uma perda de 24% aconteceu em todas as rodadas, incluindo a primeira, enquanto simples reduziu em 6%, congelando a premiação das duas primeiras rodadas e do qualifying. O time que perder na estreia levará 11.500 euros para casa, com a premiação ainda precisando ser descontada por impostos e dividida entre os tenistas da dupla. A justificativa da Federação Francesa de Tênis é que Roland Garros é o único Grand Slam que foi afetado pela pandemia em duas edições, necessitando um corte nos gastos. O repasse do lucro que um Grand Slam faz por edição para os jogadores, porém, continua sendo muito baixo, com a grande maioria indo para os cofres da federação. Além disso, Roland Garros está recebendo mais público neste ano, com mais ingressos estando disponíveis.

Teoricamente, a proporção entre as premiações de simples e duplas deve ser de 80/20, mas a “evolução” durante os últimos anos não foi bem assim. Entre 2011 e 2021, a proporção passou de 80,7% para 89,2%, aumentando cada vez mais a disparidade entre as categorias. A premiação total de duplas em 2021, inclusive, chega a ser menor que a de 2013.

*..2011..2012..2013..2014..2015..2016..2017..2018..2019..2020..2021
Simples/Duplas80,7%81,5%82,9%83,5%84%84.6%85,2%85,8%86,4%87,1%89,2%
Simples ()6.032.000
.
6.555.000
+8.6%
7.984.000
+21.8
9.212.000
+15.3%
10.448.000
+13.4%
12.032.000
+15.1%
13.548.000
+12.6%
14.904.000
+10%
16.280.000
+9.2%
14.491.000
-10.9%
13.616.000
-6,04%
Duplas ()1.436.000
.
1.484.000
+3.3%
1.640.000
+10.5%
1.812.000
+10.4%
1.984.000
+9.4%
2.176.000
+9.6%
2.346.000
+7.8%
2.454.000
+4.6%
2.556.000
+4.1%
2.156.440
-15.6%
1.636.508
-24.11%
*Premiação de apenas uma chave de cada uma das disciplinas
Os imparáveis da temporada

Os croatas Nikola Mektic e Mate Pavic não param de produzir resultados positivos na temporada de 2021. Até agora, a dupla conquistou os títulos dos Masters 1000 de Miami, Monte Carlo e Roma, do ATP 500 de Roterdã e dos ATP 250 de Antalya e Melbourne, além dos vice-campeonatos no ATP 500 de Dubai e no Masters 1000 de Madri. Bem no saibro, a dupla número 1 da temporada terá muitas tenistas que também jogam bem no piso pelo seu caminho. O time também busca superar o resultado conquistado no Australian Open, no qual pararam na semifinal para Dodig/Polasek.

Os melhores jogos de primeira rodada e onde assistir

Mektic/Pavic x Lopez/Munar
Kontinen/Roger-Vasselin x Arevalo/Middelkoop
Kubot/Melo x Monroe/Tiafoe
Herbert/Mahut x Norrie/O’Mara
Murray/Soares x Bambridge/Inglot
Demoliner/Gonzalez x Marach/Qureshi
Krawietz/Tecau x Behar/Escobar
Cabal/Farah x Skupski/Skupski

Roland Garros é transmitido em dois canais no Brasil, o Sportv e o Bandsports. No canal da Globo, o fã de tênis pode assistir aos jogos através do canal Sportv3, enquanto no Bandsports existe a opção do canal e também do aplicativo para Android e iOs, que transmite jogos diferentes da televisão. Confira a chave de duplas masculinas completa aqui, escolha a sua dupla favorita e venha torcer!

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