Os atuais campeões

Juan Sebastian Cabal e Robert Farah foram os campeões de Wimbledon em 2019. Após um ano seguinte conturbado para a dupla, que passou por uma rápida suspensão de Farah por doping e altos e baixos, o 2021 veio mais promissor. Já com dois títulos nesta temporada (ATPs 500 de Dubai e Barcelona), os colombianos também fizeram semifinal em Roland Garros, estando em boa fase.
Na curta temporada de grama, a dupla disputou o ATP 500 de Queen’s e o ATP 250 de Eastbourne, fazendo quartas e semi, respectivamente. Se avançarem em Wimbledon, os grandes desafios dos colombianos devem ser nas quartas, podendo cruzar com Ram/Salisbury, e uma possível semifinal contra os embalados Mektic/Pavic.
R1 | Musetti/Paire |
R2 | Bublik/Nedovyesov ou Cuevas/Mannarino |
Oitavas | [16]Purcell/Saville |
Quartas | [6]Ram/Salisbury, [12]Puetz/Venus |
Semi | [1]Mektic/Pavic, [8]Kubot/Melo, [10]Koohof/Rojer, [15]Daniell/Oswald |
Brasileiros
[7]Bruno Soares e Jamie Murray
A preparação de Bruno e Jamie na grama não foi satisfatória para a dupla, que acabou caindo na estreia do ATP 250 de Stuttgart e o ATP 500 de Queen’s. Em Wimbledon, Bruno reconheceu a dificuldade da primeira rodada, enfrentando Vasek Pospisil, campeão do torneio em 2014, e o experiente Nicholas Monroe. “A chave já saiu e vi que vamos ter um jogo duro logo na estreia. O Pospisil é um cara que joga muito bem, todo mundo sabe, e também já foi campeão aqui. E o Monroe é um cara experiente, então vai ser pedreira logo de cara. O nosso jogo vai acontecer mais pra frente na semana, então temos mais alguns dias para treinar e nos preparar para encarar esse desafio”, disse o mineiro.
Mais uma vez próximos na chave, as duplas de Bruno e Demoliner podem se enfrentar logo na segunda rodada. No caminho do brasileiro e do britânico também estão Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, com quem podem cruzar nas quartas. Os franceses são os atuais campeões de Roland Garros, além de também terem conquistado o título no ATP 500 de Queen’s.
Esta será a 13ª edição de Wimbledon para Bruno Soares, indo em busca de um título inédito em sua carreira. O mineiro, que tem três títulos de Grand Slam nas duplas masculinas, chegou nas quartas de final do torneio em cinco oportunidades, fazendo de Wimbledon o Grand Slam de pior desempenho do brasileiro. Focado em surpreender no torneio, Bruno optou por não disputar a chave de duplas mistas.
R1 | Monroe/Pospisil |
R2 | Demoliner/Gonzalez ou Golubev/Haase |
Oitavas | [11]Kontinen/Roger-Vasselin |
Quartas | [2]Herbert/Mahut, [14]Klaasen/McLachlan |
Semi | [4]Granollers/Zeballos, [5]Dodig/Polasek, [9]Krawietz/Tecau, [13]Gille/Vliegen |
[8]Marcelo Melo e Lukasz Kubot
Wimbledon será apenas o segundo torneio de Melo e Kubot após o retorno da parceria. Campeões do torneio em 2017 e com um histórico positivo na grama, o mineiro e o polonês vão em busca de vitórias em uma chave que testará a dupla do início ao fim. Os norte-americanos Nathaniel Lammons e Jackson Withrow, que vêm tendo sucesso nos challengers, serão os primeiros adversários de Melo e Kubot, que também podem ter os imparáveis Nikola Mektic e Mate Pavic logo nas quartas de final.
“Dias de treinos intensos por aqui, com o Daniel (técnico e irmão) e o Chris (preparador físico), tanto em quadra como físicos. Vamos seguindo na preparação e com foco em bons resultados”, disse o mineiro, que está em Londres desde o dia 20. Esta é a 14ª edição de Wimbledon de Marcelo, que já foi campeão no torneio e também fez uma outra final em 2013.
R1 | Lammons/Withrow |
R2 | Begemann/Melzer ou Arends/Middelkoop |
Oitavas | [10]Koolhof/Rojer |
Quartas | [1]Mektic/Pavic, [15]Daniell/Oswald |
Semi | [3]Cabal/Farah, [6]Ram/Salisbury, [12]Puetz/Venus, [16]Purcell/Saville |
Marcelo Demoliner e Santiago Gonzalez
O gaúcho e o mexicano tiveram uma excelente preparação na grama. Apesar das quedas nas primeiras rodadas de Halle e Mallorca, a dupla conquistou o título no ATP 250 de Stuttgart – o segundo troféu juntos e ambos na grama. Na estreia, a dupla enfrenta Golubev/Haase, um time perigoso e com muita potência no seu jogo, e pode ver Bruno Soares e Jamie Murray logo na segunda rodada. Desafios não vão faltar para Demoliner e Gonzalez, que vão em busca de pontos importantes para subir no ranking.
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R1 | Golubev/Haase |
R2 | [7]Murray/Soares ou Monroe/Pospisil |
Oitavas | [11]Kontinen/Roger-Vasselin |
Quartas | [2]Herbert/Mahut, [14]Klaasen/McLachlan |
Semi | [4]Granollers/Zeballos, [5]Dodig/Polasek, [9]Krawietz/Tecau, [13]Gille/Vliegen |
Curtinhas
E pode vir mais Brasil aí!
Thiago Monteiro e Rafael Matos estão na lista de alternates do torneio e aguardam pouquíssimas desistências para poder entrar na chave. Caso consigam, será a primeira chave de Grand Slam da carreira do gaúcho de 25 anos, que é o atual número 89 do mundo.
Falando em desistências…
Não foi bem uma desistência, mas o dinamarquês Frederik Nielsen precisou ser retirado da chave de duplas masculinas após ser considerado um ‘contato próximo’ de um caso positivo de coronavírus: o seu próprio técnico. Ele e o croata Franko Skugor seriam os adversários de Melo e Kubot na estreia do torneio. Os norte-americanos Nathaniel Lammons e Jackson Withrow entraram no lugar e são os novos oponentes do brasileiro e do polonês.
O bonde continua sem freio
Nikola Mektic e Mate Pavic foram parados pelo coronavírus em Roland Garros, não disputando o torneio e ficando quarentenados em Paris. Isso não impediu a dupla de, após cair nas quartas do ATP 500 de Queen’s, ser campeã no ATP 250 de Eastbourne. Já são sete títulos na temporada de 2021 para os croatas. 👀
Importante lembrar!
Wimbledon é aquele Grand Slam que dá quentinho no coração dos amantes das duplas masculinas, já que é o único disputado em melhor de cinco sets. Não é à toa que é o Slam favorito da maioria dos duplistas! 🥰
Campeões dos torneios preparatórios
ATP 250 de Stuttgart – Demoliner/Gonzalez
ATP 500 Halle – Krawietz/Tecau
ATP 500 de Queens – Herbert/Mahut
ATP 250 de Eastbourne – Mektic/Pavic
ATP 250 de Mallorca – Bolelli/Gonzalez
Onde assistir
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quantas desistencias pro Rafael Matos entrar na chave? Pq já rolaram duas.