Bruno Soares e Jamie Murray conheceram seus primeiros adversários do US Open. A chave de duplas masculinas foi sorteada neste domingo e a dupla, que é cabeça de chave 7 da competição, estreará contra o norte-americano Tommy Paul e o australiano Alexei Popyrin. Soares é o atual campeão do Grand Slam americano tendo vencido no ano passado com Mate Pavic.
De volta ao circuito após o susto passado nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde foi diagnosticado com apendicite e precisou ser operado, Bruno está animado para entrar em quadra. O mineiro não disputa um torneio desde Wimbledon, no início de julho.
“Voltar em Nova Iorque é sempre uma grande emoção. Sem dúvidas é o meu Grand Slam favorito e também é o que tenho os melhores resultados. Fui campeão no ano passado também, então é ainda mais especial. Mas a expectativa é um pouco diferente, já que estou sem competir há muito tempo e também não joguei nenhum torneio preparatório para o US Open”, disse Bruno, que ocupa a 11ª posição no ranking.
O brasileiro voltou aos treino há duas semanas, mas confessa que precisa de ritmo de jogo. “Venho fazendo a preparação por aqui com o Jamie e estamos usando esses últimos dias para afiar a sintonia. Treinei bem nas ultimas duas semanas, mas estou sem ritmo de jogo e isso é o mais importante para mim. Eu preciso jogar ponto, então espero que eu consiga jogar o máximo de jogos-treino até a nossa estreia”, continuou.
Já pensando na estreia, Soares sabe que será um jogo complicado. “Vai ser um jogo perigoso. Os dois são jogadores de simples que jogam forte e sacam muito, além de jogarem muito firme do fundo de quadra. Então vai ser aquela antiga dinâmica de nós, os duplistas, precisarmos pressioná-los para não deixar os adversários confortáveis em quadra. Esse ano vai ser diferente da última edição, com público, então estou bem empolgado com essa estreia”, finalizou.
O US Open é o Grand Slam de melhor desempenho de Bruno Soares. O tenista já foi campeão do torneio em quatro oportunidades: duas nas duplas masculinas, ao lado de Jamie Murray (2016) e Mate Pavic (2020), e mais duas nas duplas mistas, com Ekaterina Makarova (2012) e Sania Mirza (2014). O mineiro ainda está avaliando se disputará a competição de duplas mistas, depois de tanto tempo sem jogar.