Marcelo Melo e Ivan Dodig estrearam com vitória no ATP 250 da Antuérpia, na Bélgica. Cabeças de chave 1, a dupla derrotou os holandeses David Pel e Botic Van de Zandschulp em sets diretos, com parciais de 6/3 e 7/6(4), se garantindo nas quartas de final.
Foto: European Open
“Jogamos bem hoje, acho que fomos bem sólidos. Chegamos dos Estados Unidos há poucos dias e ainda estamos com nove horas de diferença do fuso horário. É difícil se adaptar em um prazo tão curto, mas conseguimos aproveitar as chances e vencer, que é o importante”, disse o brasileiro, contente com a estreia.
Melo e Dodigo voltarão a entrar em quadra já nesta quinta-feira, quando enfrentarão o sul-africano Lloyd Harris e o experiente belga Xavier Malisse. “Vamos enfrentar uma dupla que não tem nenhum costume de jogar. O Lloyd Harris está muito bem em simples e o Malisse é o treinador dele, que vem atuando nos torneios interclubes e sempre foi um grande jogador. Será um jogo perigoso, disputado na quadra central. Eles não têm nada a perder, então temos que jogar igual hoje, ou melhor, para conseguir passar”, completou o mineiro.
Demoliner e Daniell caem na primeira rodada em Moscou
Disputando o ATP 250 de Moscou, na Rússia, Marcelo Demoliner e Marcus Daniell foram superados na estreia. A dupla do equatoriano Gonzalo Escobar e do uruguaio Ariel Behar levou a melhor no duelo, derrotando seus adversários em 6/3, 6/7 e 10-7.
Marcelo Melo e Ivan Dodig se despediram do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Na madrugada deste sábado, a dupla foi superada pelo australiano John Peers e o eslovaco Filip Polasek, os cabeças de chave 7 da competição, em 6/4 e 7/6(1).
Em seu primeiro torneio do retorno da parceria, Melo e Dodig igualaram o melhor resultado da dupla em Indian Wells. Anteriormente, o mineiro e o croata também haviam atingido as semifinais do torneio californiano na edição de 2015.
Agora, Marcelo e Dodig partem para a Europa, onde iniciarão a gira final de 2021. Na próxima semana, o time disputará o ATP 250 da Antuérpia, na Bélgica, onde são os cabeças de chave 1. Na estreia, o brasileiro e o mineiro enfrentarão os holandeses Pel/Van de Zandschulp.
O retorno da parceria de Marcelo Melo e Ivan Dodig continua rendendo. Disputando o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, a dupla venceu mais uma ao derrotar os belgas Sander Gille e Joran Vliegen em dois sets a um, com parciais de 6/4, 4/6 e 10-5, para se garantir nas quartas de final do torneio.
“Jogamos muito bem hoje, ainda mais pelas condições. Estava ventando muito, com uma tempestade de areia, então estava muito difícil de jogar. Mas conseguimos fazer um bom jogo, até melhor que a primeira rodada, e isso dá muita confiança para nós. Estivemos na frente no segundo set, mas eles jogaram bem para quebrar de volta. Já no match tie-break, após o 5 a 5, fomos bem superiores”, resumiu o mineiro.
Este é o primeiro torneio de Melo e Dodig após cinco anos do fim da parceria. “Está muito legal, a nossa motivação está muito boa. Temos treinado muito bem e isso é o que está fazendo a gente jogar bem. Amanhã não jogamos, então vamos usar o dia para ficarmos prontos para a próxima rodada”, finalizou. Nas quartas, a dupla enfrentará os italianos Fabio Fognini e Lorenzo Sonego.
Quando ele foi curtir uma aula de tai chi na China com o Zverev e botaram uma espada na mão desses dois
(Inclusive estou aguardando a sequência de Kung Fu Panda, o Kung Fu Giraffes)
Quando ele descobriu que não sabia pronunciar ‘Aegon’
Nessas semanas com torneios patrocinados pela Aegon, sempre importante lembrar desse glorioso momento entre Bruno, Marcelo e André. #aégõpic.twitter.com/G9gRwkwGIq
A novidade desta sexta-feira foi o retorno da parceria de Marcelo Melo e Ivan Dodig. Pegando os fãs de surpresa, a dupla dona de seis títulos no circuito já iniciará as atividades no próximo mês de outubro, no Masters 1000 de Indian Wells. Em conversa com o blog, o mineiro contou os motivos para não continuar ao lado de Lukasz Kubot e a retomada ao lado de Dodig.
Foto: ATP World Tour/Peter Staples
Melo esteve ao lado de Kubot por quase cinco temporadas. A dupla tentou um retorno no meio deste ano, jogando entre Roland Garros e o US Open, mas decidiu seguir caminhos diferentes definitivamente. “A gente tinha combinado de jogar até Wimbledon. Depois nós acabamos prolongando até o US Open. Acho que os resultados não vieram iguais aos de Wimbledon, sabe. A gente jogou bem lá, mas depois não conseguimos colocar em prática tudo o que a gente já jogou junto. Nós tivemos muitos resultados aquém do nosso nível real. Não estávamos conseguindo encaixar muito bem e, por isso, nós resolvemos cada um buscar o seu caminho, em busca de melhores resultados”, disse o mineiro.
Com Dodig, Marcelo atingiu novos níveis em sua carreira. A dupla esteve em atividade entre as temporadas de 2012 e 2016, conquistando Roland Garros em 2015, os Masters 1000 de Xangai, Paris, Toronto e Cincinnati, e o ATP 500 de Acapulco. Foi também com o croata que Melo chegou ao número 1 do mundo no ranking individual de duplas, além de ter feito mais outras oito finais, com destaque para Wimbledon (2013) e o ATP Finals (2014).
Cinco anos após o encerramento da parceria, a dupla resolveu retomar as atividades. “A ideia do retorno surgiu de uma combinação de fatores. O Ivan encerrou a parceria com o Polasek e tinha combinado de jogar com o Bopanna até o US Open, estando sem parceiro para o restante do ano. Depois que eu e o Kubot decidimos não seguir adiante, acabei convidando o Ivan para jogar. Eu acho que ele é um jogador que sempre se comprometeu muito e todo mundo sabe o tanto que a gente jogou bem junto. Independentemente da maneira que a gente terminou ou não a parceria, eu acho que nós mudamos muito de lá para cá. Nós evoluímos bastante. A conversa que nós tivemos foi muito legal, foi positiva de todas as maneiras”, continuou.
Nas cinco temporadas que não estiveram juntos, Melo jogou ao lado de Kubot e conquistou Wimbledon em 2017. O mineiro voltou ao posto de número 1 naquele mesmo ano e também terminou a temporada no topo do ranking de times. Dodig também conquistou outro Grand Slam, sendo campeão do Australian Open deste ano com Polasek.
A primeira partida de Melo e Dodig será daqui um mês, no torneio de Indian Wells, que acontece na segunda semana de outubro. Animado com o futuro, Marcelo celebrou a evolução da carreira de ambos durante estes cinco anos. “Nós vemos essa retomada de parceria com bons olhos. Ele teve outras opções de parceiros, assim como eu também tive, mas nós acabamos nos escolhendo. É importante a gente resgatar as memórias das coisas boas que fizemos juntos, independentemente do término da parceria. E quando terminamos, nós tínhamos acabado de ganhar dois Masters 1000 seguidos. Muita coisa mudou e a nossa experiência é muito maior hoje em dia. Ele até falou pra gente que hoje entende muito mais as coisas quando comparado com antigamente, quando ainda estava focado em simples. Tenho convicção que a gente vai fazer um bom retorno. Eu complemento o jogo dele muito bem, assim como ele complementa o meu. Além disso, ele vem jogando muito bem, está muito sólido mesmo”, finalizou.
Bruno Soares e Jamie Murray ficaram com o vice-campeonato do US Open. O mineiro e o britânico foram superados pela dupla do norte-americano Rajeev Ram e do britânico Joe Salisbury em dois sets a um, com parciais de 3/6, 6/2 e 6/2 em 1h45 de duração.
Foto: Darren Carroll/USTA
“Nós começamos super bem a partida. Só que no início do segundo set perdemos um pouco do momento, levamos uma quebra e não conseguimos recuperar o nível. Não sacamos bem nesse jogo e eles subiram demais o nível, além de terem sacado melhor, o que acabou dificultando ainda mais”, analisou o atual número 11 do mundo.
“Obviamente estou triste de ter estado tão perto de um título de Grand Slam e ter escapado, mas sempre busco olhar pelo lado positivo também. Depois de tudo o que aconteceu comigo, da apendicite e todo esse tempo fora das quadras, estar em uma final de Slam é realmente especial. E sem dúvidas foi o nosso melhor torneio do ano, jogamos melhor que na Austrália. Agora estamos na briga por uma vaga no ATP Finals, então é aproveitar esse embalo e levar isso para esse fim de temporada”, continuou. Com a campanha em Nova Iorque, Bruno e Jamie subiram para a oitava colocação na corrida do Finals e têm como próximo desafio o torneio de Indian Wells.
“Vim para cá só querendo aproveitar o momento e deu no que deu. Queria agradecer o carinho da torcida e todas as mensagens que recebi nessas duas semanas. Agora é levantar a cabeça e seguir firme”, finalizou. O US Open foi o primeiro torneio de Bruno após ser diagnosticado com apendicite durante os Jogos Olímpicos de Tóquio e ter que passar por cirurgia. No total, o brasileiro ficou sem disputar torneios por dois meses, com o último sendo em Wimbledon.
Esta foi a sexta final de Grand Slam nas duplas masculinas de Bruno Soares. O mineiro foi campeão de major em três oportunidades: no Australian Open, em 2016 (com Jamie Murray), e duas vezes no próprio US Open, em 2016 (Murray) e 2020 (Mate Pavic). Nas mistas, Bruno também foi campeão em três oportunidades: US Open 2012 (com Ekaterina Makarova) e 2014 (Sania Mirza), e Australian Open em 2016 (Elena Vesnina). Ao todo, Bruno Soares é dono de 34 troféus em 67 finais disputadas no circuito da ATP.
Foram cinco anos de parceria e cinco anos de hiato. Após o término em 2016, Marcelo Melo e Ivan Dodig estão de volta. O time irá retornar já neste fim de ano, mirando numa boa preparação para começar bem a temporada de 2022.
Foto: ATP World Tour/Peter Staples
Foram 134 vitórias conquistadas entre 2012 e 2016, incluindo os títulos em Roland Garros (2015), os Masters 1000 de Xangai, Paris, Toronto e Cincinnati, e o ATP 500 de Acapulco. A parceria rendeu muitas novidades na carreira de Melo, como o posto de número 1 do mundo pela primeira vez, o seu primeiro Masters 1000 e também o primeiro título de Grand Slam. Elevando as suas carreiras para um outro nível, Melo e Dodig, agora com mais experiência e títulos importantes em seus currículos, vão com tudo para o retorno.
O primeiro torneio do retorno de Melo e Dodig será em Indian Wells. “Estamos muito empolgados. Vamos buscar trazer todas as boas memórias que tivemos juntos e criar novas e melhores daqui para frente. É um grande retorno para nós e vamos com tudo”, disse Melo.
Melo e Kubot, que terminaram a parceria no fim de 2020, tentaram um retorno entre Roland Garros e o US Open, mas decidiram encerrar de vez a colaboração. O polonês foi a parceria mais bem-sucedida da carreira de Marcelo, tendo conquistado 171 vitórias e 15 troféus juntos, com destaque para Wimbledon e os Masters 1000 de Miami, Madri, Paris e Xangai. Juntos, Melo e Kubot chegaram ao topo do ranking de duplas, tanto de times, terminando 2017 como a melhor dupla da temporada, quanto no individual.
Dodig também teve uma boa sequência após o término com Melo. O croata foi campeão em 10 torneios e voltou a conquistar um título de Grand Slam neste ano, no Australian Open, com o eslovaco Filip Polasek. Dodig e Polasek formaram uma parceria por três temporadas e também foram campeões em Cincinnati e Pequim, em 2019. Após a conquista do Grand Slam australiano, porém, o time não viu mais os resultados que gostariam e decidiram encerrar a parceria após Wimbledon.
Bruno Soares está de volta à final do US Open. O atual campeão do torneio e o seu parceiro, o britânico Jamie Murray, superaram a dupla do australiano John Peers com o eslovaco Filip Polasek em dois sets a um, com parciais de 6/3 3/6 6/4 e 1h45 de partida. Na final, a dupla enfrentará o norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury.
Foto: Rhea Nall/USTA
“É muito difícil de explicar essa situação toda. É uma combinação de fatores: a energia desse lugar é diferente para mim, as condições estavam boas, o astral estava lá pra cima, o meu filho Noah está aqui comigo… juntou tudo. Sabíamos que não ia ser nada fácil. Eu não vinha jogando bem, estava sem ritmo nenhum e sabia que ia ser questão de sobrevivência nas primeiras rodadas. Na minha preparação para cá pude treinar apenas uma semana com intensidade. O meu físico não estava nas melhores condições, estava muito abaixo e, quando comecei a treinar mais forte, o meu corpo ficou muito dolorido”, destacou o mineiro. O US Open foi o primeiro torneio de Bruno após ser diagnosticado com apendicite durante os Jogos Olímpicos de Tóquio e ter que passar por cirurgia. No total, o brasileiro ficou sem disputar torneios por dois meses, com o último sendo em Wimbledon.
“Eu sabia que ia ser na superação e que essas duas primeiras rodadas iam ser para sobreviver no torneio e pegar ritmo, confiança e subir o nível. E foi exatamente isso o que fizemos, desde a terceira rodada a gente está jogando num nível super bom e com o mental muito firme, não deixando se abalar com pequenas coisas ou situações que sabíamos que iam acontecer. Agora é curtir o momento e não abaixar a guarda. Ainda falta um jogo para conquistar o caneco”, continuou o atual número 11 do ranking de duplas.
Após a cirurgia, Bruno ficou parado por um mês em casa. A situação deixou o mineiro com dúvidas. “Por algumas vezes, ao longo desse mês parado, eu pensei em mudar a minha estratégia e até de não jogar mais neste ano, me preparando para o ano que vem. Num mês parado você perde todo o seu físico, massa muscular, explosão… Mas aí pensei: quer saber? É o último Grand Slam do ano e não sou mais tão jovem assim, então eu vou lá para curtir o momento e fazer o meu melhor. Curtir no sentido de ir com a cabeça aberta, lutando do início ao fim, mas aceitando mais as adversidades. E foi isso que aconteceu”, finalizou Bruno, contente com a escolha de ir para Nova Iorque.
Bruno e Jamie voltam a fazer final no US Open após 5 anos da conquista de 2016. O mineiro foi campeão de major nas duplas masculinas em três oportunidades: no Australian Open, em 2016 (com Jamie Murray), e duas vezes no próprio US Open, em 2016 (Murray) e 2020 (Mate Pavic).
Após tentarem uma retomada da parceria, Marcelo Melo e Lukasz Kubot não continuarão juntos. O mineiro e o polonês, que haviam terminado a colaboração no fim da temporada de 2020, tentaram retornar em Roland Garros e jogaram juntos até o US Open, decidindo encerrar a dupla mais uma vez.
Foto: Getty Images
O brasileiro já está em busca de um parceiro para a próxima temporada. “Tínhamos combinado de jogar até o US Open e resolvemos não continuar. Nos próximos dias vou definir o meu novo parceiro”, disse Marcelo.
O polonês foi o parceiro mais bem-sucedido da carreira de Melo, tendo conquistado 171 vitórias e 15 troféus, com destaque para Wimbledon e os Masters 1000 de Miami, Madri, Paris e Xangai. Juntos, Melo e Kubot chegaram ao topo do ranking de duplas, tanto de times, terminando 2017 como a melhor dupla da temporada, quanto no individual.
Bruno Soares e Jamie Murray se garantiram na semifinal do US Open. De virada, a dupla derrotou o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos, os cabeças de chave 2 do torneio, em 6/7(5-7), 6/4 e 6/4 e 2h28 de duração.
Foto: Manuela Davies/USTA
“Foi um jogaço hoje. Uma sensação incrível. Acho que a gente subiu o nosso nível mais uma vez, foi um dos melhores jogos que eu já participei em Grand Slam. Todos os quatro estavam muito firmes em quadra e foi muito no detalhe. Poderia ter caído para qualquer lado e felizmente caiu pro nosso. Agora é descansar, já que amanhã é o nosso dia livre. Vamos continuar focados para ganhar na semi e seguir em busca do nosso objetivo maior”, analisou o mineiro.
Bruno, que está com o seu filho Noah presente, disse que o dia foi ainda mais emocionante pela presença do pequeno. “Mais uma semifinal de Grand Slam e mais uma semifinal aqui em Nova Iorque. É um lugar que todo mundo sabe que é especial para mim, ainda mais com o Noah aqui comigo. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida quando ele entrou na quadra correndo, com a felicidade e o olhar de empolgação que ele me deu. Vai ser um momento eterno para mim”, finalizou.
Na semi, Bruno e Jamie enfrentarão o australiano John Peers e o eslovaco Filip Polasek, os cabeças de chave 7. As equipes nunca se enfrentaram no circuito. Esta é a nona semifinal de Grand Slam que o mineiro disputa em sua carreira. Bruno foi campeão de major nas duplas masculinas em três oportunidades: no Australian Open, em 2016 (com Jamie Murray), e duas vezes no próprio US Open, em 2016 (Murray) e 2020 (Mate Pavic).