Soares e Pavic seguem vencendo e vão às quartas

Embalados, Bruno Soares e Mate Pavic continuam vencendo. Em partida válida pelas oitavas do Masters 1000 de Roma, na Itália, os campeões do US Open superaram os belgas Sander Gillé e Joran Vliegen por 6/3 e 6/2, aumentando a sequência de vitórias do time para sete.

Soares e Pavic continuam a sua ótima forma derrotando mais um grande time e se garantindo nas quartas de final do torneio que inicia a gira de saibro europeia. “Foi mais um jogão aqui. Foi duro, mas jogamos super bem hoje. Estamos com a energia alta e mantendo o ritmo, a confiança e o embalo”, disse Bruno.

“Vai ser mais uma pedreira, é quartas de um Masters 1000. Vamos com tudo em busca dessa semifinal”, completou o brasileiro, que já fez duas semis, em 2009 e 2018, no torneio italiano. Na próxima rodada, o mineiro e o croata enfrentarão os cabeças de chave 4 Marcel Granollers e Horacio Zeballos.

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Efeito #brasilnasduplas

O Brasil mais uma vez colocou um tenista na final de grand slam. Bruno Soares mais uma vez colocou o nome do Brasil no mapa do tênis. Marcelo Melo mais uma vez fez uma campanha brilhante. Soa repetitivo, é repetitivo, mas dessa repetição a gente gosta.

O caminho de Bruno Soares e Alexander Peya para a final não foi fácil. Precisaram enfrentar os não-cabeças-de-chave mais chatos de pegar (Blake/Sock e Cuevas/Zeballos), os amigos (Dodig/Melo) e os caras que bateram os Bryan (Paes/Stepanek). Se eu tivesse LEANDER PAES do outro lado da rede e soubesse que ele, junto com Stepanek, tirou os Bryan de um grand slam na MELHOR FASE DA VIDA DELES, eu choraria em posição fetal por dias. Graças a Deus eu não sou Bruno Soares ou Alexander Peya.

É claro, as coisas deram errado na final. Alexander Peya machucou as costas na semifinal contra Dodig/Melo, após levar um lob de Marcelo Melo. Recebeu injeção para tentar amenizar a dor, mas não foi possível. Com esse peso nas costas, a final não fluiu. Bruno, como bem disse para o Sportv, aproveitou o momento. Foi sua primeira final de slam e já sabiam que o Alex estava machucado, pra que ficar tentando achar culpado? Não foi a estreia em final de grand slam perfeita, mas eu tenho certeza que muitas outras virão, só que com um final feliz.

Bruno+Soares+2013+Open+Day+14+DNzV0wlDpyrx

Essa foi a 12ª final de Peya/Soares, sendo a oitava da temporada. O calendário da dupla nas próximas semanas, se Peya recuperar, é Pequim (30/09), Shanghai (06/10), Viena (14/10), Valência (21/10), Paris (28/10) e Finals (04/11). Bruno declarou que se Alex não melhorar a tempo, jogará com outros parceiros para que pelo menos um da dupla continue jogando e, assim, não perca o ritmo.

Independente de tudo isso, o efeito que esse sucesso está fazendo é fantástico. Sabe quantos jogos de duplas deste US Open foram transmitidos aqui no Brasil? MAIS DE 17 JOGOS. Sim, 17, já pode recolher o queixo do chão. Só no US Open tivemos mais jogos transmitidos do que no ano de 2012 interinho. E nem precisava ser dos brasileiros. Vimos duplas mistas, duplas femininas, masculinas, Bryans, Qureshi/Rojer, Mirza/Zheng… vimos muita, muita coisa.

E isso é graças a vocês, Bruno Soares, Marcelo Melo e André Sá. Vocês lutaram muito por isso. O Brasil, gigante pela própria natureza, volta a ser temido no circuito. O tênis voltou a ter destaque em todos os lugares e as duplas vivem um momento lindo. Então fica aqui meu sincero ‘obrigada’ a todos vocês.

Em homenagem a Bruno Soares e Alexander Peya, um pequeno infográfico sobre a dupla. Fica a torcida para o Alex se recuperar completamente! 🙂

Bruno + Alex final 2

US Open 2013

Saiu a chave de duplas do US Open 2013 e não consegui comentar tudo o que queria no twitter, então decidi vir para o blog. Vamos lá, quarto por quarto da chave, detalhadamente. O post é gigante, quem quiser ver a chave completa, clique aqui. Que time vocês acham que vencerá o US Open? Coloquem seus palpites na caixinha. 🙂

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Os cabeças de chave:

  • [1] Bob Bryan e Mike Bryan
    Os irmãos buscam completar o Grand Slam, ou seja, conquistar todos os slams no mesmo ano. Sofreram apenas 7 derrotas no ano e vinham de uma incrível sequência de 25 vitórias, até perderem para Lindstedt/Nestor em Montreal. A maior ameaça que enfrentarão no caminho para a semi são os cabeças abaixo…
  • [6] Rohan Bopanna e Edouard Roger-Vasselin
    Apesar de formarem um time novo, com apenas dois torneios juntos, mostraram-se fortes, fazendo semi em Cincinnati e Wimbledon. Roger-Vasselin, aliás, vem fazendo um ano formidável nas duplas. Olho neles.
  • [12] Colin Fleming e Jonathan Marray
    A parceria começou realmente a dar certo depois de Eastbourne. Mesmo assim, o melhor resultado de Fleming no ano foi com Andy Murray, fazendo a final de Montreal contra Peya/Soares.
  • [15] Frantisek Cermak e Filip Polasek
    Talvez o time mais confuso do momento. São dois ótimos duplistas, mas que simplesmente não encaixam mais. Sempre que jogam juntos, é 8 ou 80. Inclusive estão trocando constantemente de parceiros. Só resta saber o desempenho no slam. Continue lendo “US Open 2013”